Integrar e formar os atores sociais na defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa é uma das ideias do curso de Formação para o Controle Social no SUS, realizado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) em parceria com o Centro de Educação e Assessoramento Popular (Ceap). Até a primeira semana de novembro, cerca de 3.100 já pessoas se inscreveram nas formações.
As oficinas têm o objetivo de fortalecer os participantes como sujeitos sociais que atuam na formulação e deliberação das políticas, desenvolvendo também o intercâmbio de experiências sobre o controle social no SUS.
As inscrições podem ser feitas por meio do site (www.formacontrolesocial.org.br). As vagas são distribuídas da seguinte forma: 30% de lideranças de movimentos e organizações populares; 70% de conselheiros e conselheiras municipais e estaduais de saúde. A seleção é realizada pelo Conselho Estadual de Saúde de cada estado. Com isso, será possível criar uma rede de pessoas em defesa dos direitos básicos à saúde no Brasil.
Com 16h/aula, o curso é uma ação da Política Nacional de Educação Permanente para Controle Social no SUS (PPNEPCSS), criada em 2006, após uma série de debates e oficinas. Desde então, um conjunto de ações formativas são realizadas pelo CNS.
Balanço das Oficinas
Já forma realizadas onze oficinas, até o dia 10 deste mês, nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Ceará, Piauí, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Em todas as oficinas houve uma média de 100 inscritos por estado, com o destaque para a oficina de Campo Grande – com 130 participantes. Campo Grande e Aracaju já realizaram atividades de multiplicação do curso, replicando conhecimentos.
Até abril de 2018 estão agendadas 38 oficinas de um total de 45. Até a primeira semana de novembro, cerca de 3.100 já se inscreveram nas formações, sendo 80% conselheiros(as) e 20% lideranças de movimentos sociais.
Ascom CNS
Confira a agenda de oficinas pelo Brasil