Durante a atividade promovida pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), na última quinta-feira (19.01) no Fórum das Resistências, em Porto Alegre/RS, os participantes responderam questões que nortearem as discussões da Plenária pelo direito à saúde como forma de resistência.
As questões apresentadas, pela organização do Fórum das Resistências contribuíram para o debate dos cerca de 150 participantes da Plenária organizada pelo CNS. Foram três perguntas elaboradas para conduzir as discussões – Contra quem e contra o que lutamos?; Quais os valores que a nossa luta oferece para um outro mundo possível?; e Qual a agenda para 2017?
As respostas enriqueceram as discussões e trouxeram elementos para o amplo debate entre as entidades que compunham o Fórum. Entre as respostas estão crítica a retirada dos direitos dos trabalhadores, o desmonte do financiamento do Sistema Único de Saúde, burocratização do conselhos.
Entre as proposições dos valores que a luta pelos direitos oferece, foram apesentados o projeto de desenvolvimento do país para todos, a democracia participativa, os direitos dos trabalhadores, a saúde como pauta aglutinadora para a resistência, o controle social, além do protagonismo das mulheres na luta pela saúde.
Já a agenda para 2017 expressa pelos participantes demostraram o interesse no fortalecimento das instâncias do controle social por meio dos conselhos de saúde, mobilizando a sociedade para as reais ameaças do governo atual nos que diz respeito aos cortes na saúde. No âmbito da defesa da democracia, foram manifestadas fortemente a preocupação em defender os princípios da democracia, como os espaços das conferências, por serem espaços de resistência e denuncia sobre o desmente do SUS.
Por Mariana Moura
Assessoria do CNS
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