O Conselho Nacional de Saúde (CNS) participará da Governança do SUSConecta – plataforma virtual que integra funções de comunicação social, rede colaborativa e portal de integração da saúde. A resolução que decidiu a entrada do Conselho no projeto foi aprovada por unanimidade, nesta quinta-feira (05), pelos conselheiros.
O ingresso na Governança do SUSConecta é uma reposta às deliberações da 15ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em dezembro de 2015. De acordo com a proposta para a comunicação, o CNS tem de “promover e efetivar políticas de comunicação, com auxílio das universidades, em todas as esferas do governo, utilizando os meios de comunicação de massa (TV, rádio), redes sociais, escolas, ONGs, etc.”.
Nesta direção, vale ressaltar que o SUSConecta é uma parceria entre o CNS, as Universidades Federais do Rio Grande do Norte e do Rio Grande do Sul, da Rede Unida e da Fundação Oswaldo Cruz, com o apoio financeiro do Ministério da Saúde. O objetivo maior é socializar o conhecimento sobre o funcionamento e organização dos espaços de participação popular, conscientizando os trabalhadores e usuários para a importância da participação popular.
O presidente do CNS, Ronald Santos, mostrou-se entusiasmado com a aprovação da medida. Segundo ele, as diretrizes da 15ª Conferência estão sendo levadas à risca e a parceria mostra que o trabalho desenvolvido indicou o caminho a ser seguido. “Temos de nos comunicar de maneira objetiva com a população. Só assim o SUS vai conseguir sobreviver aos ataques que vem sofrendo. O SUSConecta é uma ferramenta importantíssima nesse processo”, afirma.
Já o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Heider Aurélio Pinto, explica as funcionalidades do SUSConecta. Além de servir como plataforma de divulgação de notícias, de acordo com ele, a novidade também oferecerá cursos de formação e interação entre as redes sociais já existentes. “Não adianta querer concorrer com o que já existe e funciona. Por isso, o SUSConecta interage de forma didática com Facebook, Twitter, Instagram e outras redes já existentes no SUS”, conta.
Ederson Marques
Assessoria do CNS