O presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Ronald Santos, reafirmou nesta terça-feira (21) o importante papel da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) em defesa da saúde e dos trabalhadores brasileiros. Ronald participou da posse da nova diretoria da entidade ao lado da secretária executiva do CNS, Neide Rodrigues.
De acordo com o presidente do CNS, no último período a CNTS esteve permanentemente junto ao Conselho Nacional de Saúde em defesa do controle social. “Nos anima ver a capacidade desses trabalhadores, reunindo lideranças de todo o país, para lutar contra esse tsunami que temos vivido”, afirmou.
Eleita para o quinquênio 2017/2022, a gestão da CNTS conta com nove diretorias novas: políticas públicas e serviços públicos; assuntos de aposentados e pensionistas; negociação coletiva; imprensa e comunicação; segurança e saúde do trabalhador; pesquisa, arquivo e memória sindical; cultura, esporte e lazer; assuntos econômicos; e assuntos de gênero, raça, diversidade e juventude.
A CNTS tem oito federações filiadas e 190 sindicatos vinculados. Após atualização estatutária, a Confederação também aumentou o número de diretorias, de 16 para 21. “Esse é o grupo responsável para dar os encaminhamentos às atividades do CNTS pelos próximos cinco anos”, avaliou o tesoureiro do CNTS, Adair Vassoler. “Aumentar os acentos na mesa permitirá ampliar a diversidade de ideias dentro da confederação. Que este espaço seja utilizado para todas as discussões necessárias em defesa da saúde pública e dos trabalhadores”, conclui, ao apresentar a sala de reunião inaugurada na ocasião.
Os novos membros da confederação discursaram em defesa dos direitos sociais e contra as reformas da Previdência e Trabalhista, que seguem em tramitação na Câmara dos Deputados. O presidente do CNS, José Lião de Almeida, destacou a Emenda Constitucional 95 – que congela investimentos nas áreas da saúde e educação pelos próximos 20 anos – como o primeiro ataque aos direitos sociais da população.
Viviane Claudino
Assessoria CNS