Com o objetivo de promover um ambiente livre de doenças e acidentes de trabalho, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) realizará entre os dias 16 e 18 de novembro, o 7º Encontro Nacional das Comissões Intersetoriais de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CISTT).
O evento será realizado na Universidade Federal do Maranhão, em São Luís/MA, e deve reunir cerca de 450 pessoas, entre representantes das comissões estaduais e municipais de saúde dos trabalhadores, dos conselhos de saúde e dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest).
A ideia é refletir sobre os desafios da atual conjuntura para a atuação do controle social e trabalhar pela implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.
“A partir dos debates já realizados nos estados e municípios teremos de forma mais elaborada um painel do que está sendo discutido nas áreas de saúde. A partir disso, queremos reunir elementos que contribuam para a construção de um plano de trabalho para as CISTTs nacional, estaduais e municipais e criar um documento que dialogue com toda essa rede”, avalia o coordenador da CISTT nacional, Geordeci Menezes de Souza.
O 7º Encontro Nacional iniciará na quarta-feira (16), às 7h para credenciamento. A primeira mesa temática será “O SUS do Tamanho da Necessidade do Povo Brasileiro”, com os palestrantes Ronald Santos, presidente do CNS e José Agenor Álvares da Silva, ex-ministro da Saúde.
O evento é uma etapa preparatória para as conferências nacionais de Saúde das Mulheres e de Vigilância em Saúde, temas que terão mesas específicas para debate durante o evento. Entre os destaques, também está o lançamento da cartilha da CISTT.
Com caráter formativo, o encontro será dividido em oito temas: Saúde mental no trabalho; Acompanhamento do Cerest; Informação em saúde por meio da classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde da OMS; Intersetorialidade da saúde do trabalhador e da trabalhadora; Pulverização aérea de agrotóxicos nas cidades; Dados de acidentes graves, fatais e doenças relacionadas à saúde do trabalhador e da trabalhadora; Abordagem sobre o atual modelo de desenvolvimento do país e do mundo; Precarização do trabalho.