Farmácia e Saúde Coletiva são os primeiros temas abordados pelo Grupo de Trabalho da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos e Relações de Trabalho (CIRHT) do Conselho Nacional de Saúde (CNS). A reunião do grupo para discutir Diretrizes Curriculares Nacionais ocorreu na terça-feira (31) no Ministério da Saúde, em Brasília.
O encontro contou com a participação de estudantes, representantes de sindicatos, associações, federações e conselhos estaduais e federais relacionados ao tema. No período da manhã, os convidados conferiram as apresentações de representantes da Associação Brasileira de Educação Farmacêutica (ABEF), do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e da Federação Nacional dos Farmacêuticos (FENAFAR). Eles apresentaram um panorama da profissão com dados da categoria e mudanças no cenário nacional que afetam a formação e a assistência farmacêutica.
À tarde, as propostas para diretrizes curriculares para graduação foram discutidas após a apresentação da professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), Liliana Santos. Ela é membro do Fórum de Graduação em Saúde Coletiva da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) e apresentou um estudo com as diretrizes e os desafios para o fortalecimento das ações na área de saúde coletiva.
“Temos um contrato social com várias necessidades da população para serem atendidas e precisamos construir respostas. Esse é mais um esforço que o CNS tem feito para dar conta disso e para que a sociedade seja a orientadora das nossas decisões. Tenho certeza que esse GT terá ótimas contribuições para qualificar o SUS nos seus mais diferentes aspectos”, afirmou o presidente do CNS, Ronald dos Santos.
Aprovado em novembro de 2016, o GT é composto por representantes dos segmentos usuários, trabalhadores e gestores. A primeira reunião servirá como subsídio para elaboração de documento que expresse a posição do CNS na construção dessas diretrizes.
Viviane Claudino