O Conselho Nacional de Saúde (CNS) promoveu na segunda-feira (1º/05) a Conferência Livre de Vigilância em Saúde no Território. O evento foi realizado durante o 3º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde, em Natal, no Rio Grande do Norte.
O objetivo foi discutir elementos centrais para a 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde (CNVS), que será realizada entre os dias 21 e 24 de novembro, em Brasília. A diretora de saúde ambiental e da saúde do trabalhador da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), Daniela Buosi Rohlfs, fez um resgate histórico das ações de vigilância em saúde no Brasil.
Para ela, a construção de uma Política Nacional de Vigilância em Saúde, que é um dos objetivos da conferência nacional, deve ser calcada em três pilares: território, problemas de saúde e intersetorialidade. “Precisamos entender de qual processo de saúde e doença estamos falando e qual é esse território, que muda conforme vamos estudando determinada doença. Isso é importante para estabelecer o perfil epidemiológico, conhecer os problemas de determinada população e, assim, aprimorar a nossa saúde pública”, avalia.
Para o presidente do CNS, Ronald dos Santos, além de discutir também a responsabilidade do Estado e a mobilização e participação da sociedade, é fundamental ampliar o debate na construção desse processo. “Temos três palavras chave: proteção, território e modelo de atenção”, explica Ronald. “Mas a discussão do modelo de atenção, não é só a atenção básica essa é a porta de entrada. Assim como a reflexão de território deve ser mais ampla, é preciso pensar em um território que se chama nação brasileira. Precisamos extrapolar, dar um salto e colocarmos nessa agenda outras questões importantes relacionadas à saúde”.
A Conferência Livre de Vigilância em Saúde no Território foi mediada pelo o conselheiro nacional, integrante da Comissão de Mobilização e Comunicação e coordenador adjunto da 1ª CNVS, Fernando Pigatto, e contou com a participação do integrante da Comissão de Vigilância em Saúde do CNS, Guilherme Franco Netto.
Viviane Claudino
Assessoria CNS