Com objetivo de propor diretrizes para a formulação da Política Nacional de Vigilância em Saúde e o fortalecimento de ações de promoção e proteção à saúde, ocorre a partir desta terça-feira (29/08), a 1ª Conferência Estadual de Vigilância em Saúde (CNVS). A abertura oficial será realizada no Auditório da Faculdade Católica do Tocantins, a partir das 19 horas. O evento segue até o dia 31 e é aberto ao público. As inscrições podem feitas no local.
Conforme a superintendente de Vigilância, Promoção e Proteção à Saúde, Liliana Fava, a Vigilância em Saúde é responsável pela informação que subsidia a ação e a intervenção que leva a uma redução de risco e promove a saúde nos territórios, articulando-se às Redes de Atenção à Saúde. O tema central da conferência, que vai orientar as discussões, será Vigilância em Saúde: Direito, Conquista e Defesa de um Sistema Único de Saúde (SUS) Público de Qualidade.
A etapa estadual envolve conselheiros de saúde, técnicos e os movimentos sociais com vistas a estimular os debates e possibilitar a elaboração e deliberação das propostas que foram eleitas pelos participantes das conferências macrorregionais pautadas em sub-eixos como: Lugar da Vigilância em Saúde no SUS; Responsabilidades do Estado e dos governos com a vigilância em saúde; Saberes, Práticas, processos de trabalhos e tecnologias na vigilância em saúde; Vigilância em saúde participativa e democrática para enfrentamento das iniquidades sociais em saúde.
“A conferência deverá, entre outras ações, apontar os caminhos para validar o dito popular de que é melhor prevenir, do que remediar. Entre os desafios, está o estabelecimento de um modelo de atenção à saúde voltada para a redução do risco da doença e de outros agravos, onde a promoção, a proteção e a prevenção ocupem o mesmo patamar e recebam a mesma importância que a recuperação e a assistência”, explicou a superintendente.
Vigilância em Saúde
É de competência da Vigilância em Saúde examinar as condições de vida e saúde das populações para organizar intervenções nos seus respectivos territórios, portanto, a ação da vigilância deve incidir sobre diversos planos: nas políticas e nos mecanismos regulatórios de todos os setores econômicos, sociais e ambientais que tenham relação com a saúde; na rede de atenção à saúde, considerando todos os seus dispositivos; junto à sociedade, integrada aos territórios. “A complexidade da realidade brasileira e tocantinense impõe que a Vigilância em Saúde se oriente de forma universal, integrada, participativa e territorial, tendo como protagonistas a sociedade e os trabalhadores da vigilância”, lembrou Liliana Fava.
Entenda
A 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde surgiu a partir dos resultados da 15ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 2015, e em decorrência de diversos debates ocorridos no Conselho Nacional de Saúde (CNS) em torno de variadas agendas. Em deliberação do Conselho Nacional de Saúde, o Tocantins realizou a 1ª Conferência Estadual de Vigilância em três etapas macrorregionais no mês de maio deste ano, concentrando regionalmente sua realização nos municípios Araguaína, Gurupi e Palmas.
Fonte: Governo do Tocantins