A presidenta Dilma Rousseff assinou nesta sexta-feira (29) Medida Provisória que prorroga o Programa Mais Médicos por mais três anos. A iniciativa da continuidade do programa partiu do Conselho Nacional de Saúde (CNS), da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e da Associação Brasileira de Municípios (ABM), que estiveram presentes na cerimônia realizada no Palácio do Planalto.
Criado em 2013, o Mais Médicos conta hoje com 18.240 médicos em 4.058 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). O total de pessoas assistidas, segundo dados do Ministério da Saúde, passa dos 65 milhões de brasileiros. De acordo com o estudo realizado pela da Universidade de São Paulo e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), 98% dos profissionais que integram o Mais Médicos manifestaram o interesse em permanecer no Brasil.
A presidenta Dilma destaca o papel realizado pelas entidades que hoje garantiram a continuidade do Programa por mais três anos. Segundo ela, desde o início do Mais Médicos as parcerias entre as prefeituras foram fundamentais. “Além do esforço permanente das organizações que fizeram seu papel de cobrar mais saúde de qualidade para a população”, lembra.
Segundo Ronald Santos, presidente do CNS, o Mais Médicos é uma conquista da população que luta para garantir o pleno funcionamento do SUS. “O esforço do governo Dilma nos últimos quatro anos é inegável e a efetivação dos Mais Médicos é o exemplo mais claro que esse esforço é percebido pela população nos locais mais distantes desse país. Sem democracia não tem SUS e sem SUS não tem democracia”, afirma.
Para o ministro interino da Saúde, Agenor Álvares, ao longo dos anos o programa mostrou ser uma ação afirmativa na garantia da atenção básica da saúde pública no país. “O governo legitimado pela população brasileira afirma que o compromisso com a saúde não é uma mera formalidade. O SUS não foi uma condição, foi uma luta, um direito conquistado da população”, diz.
Mariana Moura
Assessoria do CNS
Foto: Rondon Vellozo/ Ministério da Saúde