A mesa diretora do Conselho Nacional de Saúde (CNS) esteve reunida na última quarta (27/02) com Wanderson Kleber de Oliveira, que agora está à frente da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS). Na ocasião, o novo secretário garantiu trabalhar junto ao controle social para executar e fortalecer a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS).
“Vamos fortalecer a política, é um compromisso nosso, olhando principalmente para as ações de cuidado com a população mais pobre”, disse o secretário. Ele também reconheceu que todas as conquistas “vêm de um movimento democrático e fundamental do CNS”. A PNVS já está em vigor e foi construída em um amplo processo participativo durante a 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde, organizada pelo CNS em 2018.
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O presidente do CNS, Fernando Pigatto, destacou os esforços para que a PNVS fosse aprovada. “Queremos dar continuidade a todas as ações que foram estabelecidas até o ano passado e deram certo. Fruto dessa luta, conquistamos a política”. A conselheira nacional de saúde Elaine Pelaez, representante do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), afirmou que o CNS estará acompanhando de perto a execução da PNVS. “Vamos estar com vocês para debater a implementação da PNVS diante da sua relevância para o Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse.
O conselheiro nacional de saúde Neilton Araújo, representando o MS, frisou a importância da Vigilância em Saúde para a sociedade. “Essa pauta não pode ganhar evidência somente nos grandes desastres. A vigilância deve ser mais explorada pela gestão e pelo controle social. As decisões precisam ser compartilhadas. Ao mesmo tempo em que temos mais tecnologia, ainda temos muita desinformação na sociedade”, concluiu.
O novo secretário garantiu que a pauta será prioridade do governo e destacou que tem estudado maneiras de melhorar as campanhas de imunização e prevenção do HIV/Aids. “Vamos fortalecer a vacinação, melhorar os indicadores. A sociedade mudou, muitas vezes não estamos mais conseguindo conversar com ela. Temos que entender melhor as demandas. Para isso, precisamos do controle social para um diálogo propositivo”, disse.
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Wanderson Kleber também solicitou mais apoio do controle social para a difusão de informações nos estados e municípios. Pigatto colocou o CNS à disposição para estabelecer pontes com a sociedade. “Somos 144 conselheiros nacionais, representando diversos segmentos da sociedade brasileira. Nosso compromisso é em comum: fazer um trabalho cada vez mais colaborativo na área da Vigilância”.
Além do secretário, de Elaine, Neilton e Pigatto, os conselheiros Moysés Toniollo, da Articulação Nacional de luta contra a Aids (Anaids), Vanja dos Santos, da União Brasileira de Mulheres (UBM) e Daniela Buosi, do MS, também participaram da reunião junto a outros representantes da SVS. Tanto o ministro da Saúde quanto o secretário de Vigilância em Saúde são conselheiros membros do CNS no segmento de gestores.
Fonte: Conselho Nacional de Saúde
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