O Conselho Nacional de Saúde (CNS) iniciou as discussões sobre a participação do colegiado no Fórum Social Mundial (FSM), que será realizado de 13 a 17 de março de 2018, em Salvador (BA). Na quinta-feira (7/12), o conselheiro nacional Fernando Pigatto, da Confederação Nacional de Associação de Moradores (Conam), participou de reunião preparatória para o evento, na capital baiana.
O FSM é um espaço de encontro internacional dos movimentos e organizações sociais, com o objetivo de elaborar uma transformação social global. O evento visa a interação e cooperação globais, promovendo proteção ambiental e climática, justiça econômica, proteção laboral, proteção de culturas indígenas, paz e liberdades civis, opondo-se aos efeitos negativos da globalização econômica e do neoliberalismo.
Em 2018, o tema do FSM será “Resistir é Criar, Resistir é Transformar”. O evento terá seminários, plenárias, oficinas, atividades culturais e conferências, além de marchas e atos pela cidade. Por isso, a participação e mobilização do CNS será essencial.
Para o representante da Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong), Mauri Cruz, a saúde como direito humano é um tema chave para ser tratado no Fórum e a participação social é de vital importância. “O Conselho sempre teve uma presença muito forte na dinâmica do Fórum, contra a mercantilização da vida, e hoje isto se faz mais presente ainda com a precarização do Sistema Único de Saúde (SUS)”, avalia.
A primeira edição do FSM foi realizada em 2001. O CNS participou de edições anteriores, assim como esteve presente no Fórum Social das Resistências, realizado em 2017, em Porto Alegre (RS). “É preciso reafirmar a defesa do SUS como um modelo de qualidade, integralidade, equidade e gratuidade, mostrando para o mundo inteiro que é possível fazer saúde de forma diferente”, afirma Pigatto ao citar uma das resoluções sobre saúde, que integra a Carta dos Povos.
Ascom CNS