O Conselho Nacional de Saúde publicou nesta quinta (08/10) mais uma edição do Boletim Cofin, com dados apurados até a última terça, sob responsabilidade da Comissão de Orçamento e Financiamento do CNS
O Boletim Semanal elaborado pela da Comissão de Orçamento e Financiamento (Cofin) do Conselho Nacional de Saúde (CNS) tem alertado frequentemente para a lentidão da execução da orçamentária e financeira da ação Covid-19, pelo Ministério da Saúde (MS). Comparando os dados analisados do início da pandemia, na modalidade aplicação direta, a execução foi de R$ 1,5 bilhão nos meses de março, abril, maio e junho. A partir de julho, o gasto foi de 2,7 bilhões, totalizando 4,2 bilhões até 6 de outubro. Isso quer dizer que o gasto foi quase duas vezes maior no acumulado do início do segundo semestre de 2020, do que a soma dos quatro primeiros meses do estado de calamidade pública decretado por causa da pandemia.
Chama-se de aplicação direta o recurso disponibilizado para compras de materiais e equipamentos feitas centralizadamente pelo MS. Grande parte para distribuir aos estados, Distrito Federal e municípios.
Na modalidade de aplicação Transferências do Fundo Nacional de Saúde para estados, DF e municípios a situação se repete. Até 30 de junho, foram executados R$ 9,9 bilhões, sendo R$ 4,1 bilhões para Estados e DF e R$ 5,8 bilhões para Municípios, enquanto que até 6 de outubro o gasto foi de R$ 28,4 bilhões, sendo R$ 7,8 bilhões para os estados e DF e R$ 20,6 bilhões para os municípios.
Saiba mais
O Boletim Cofin é uma publicação semanal do CNS com informações sintéticas sobre a evolução dos gastos federais do Sistema Único de Saúde (SUS). Neste período, as análises focam no combate à pandemia do Covid-19. O Boletim Cofin é produzido a partir de dados levantados pelo economista Francisco R. Funcia, consultor técnico do CNS e professor da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), Rodrigo Benevides, representante do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e Carlos Ocké-Reis, representante do Ipea e da Associação Brasileira de Economia da Saúde (Abres). Os dados do Boletim Cofin foram extraídos da Plataforma Siga Brasil.
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Divulgação/Agência Pará
Ascom CNS